Os serviços de emergência israelitas comunicaram "quatro ferimentos de bala".
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Os três homens que atacaram esta quinta-feira um posto de controlo de segurança israelita que liga Jerusalém à Cisjordânia, ferindo quatro pessoas, foram mortos a tiro, afirmou a polícia de Israel.
"Os três atacantes desta manhã foram mortos", declarou um porta-voz da polícia de Israel.
Os serviços de emergência israelitas comunicaram "quatro ferimentos de bala, incluindo um homem de cerca de 20 anos em estado muito grave" num comunicado.
At 09:07 a report was received at MDA of a number of wounded in a terror attack near the Tunnels Checkpoint in Jerusalem. MDA is providing medical treatment to 5 victims on the scene, including: 1 in critical condition and the rest conscious. The terrorist was neutralized pic.twitter.com/oFvlkslpgm
- Magen David Adom (@Mdais) November 16, 2023
Duas outras pessoas ficaram ligeiramente feridas. Todos os feridos eram membros dos serviços de segurança.
A polícia israelita declarou ainda que os "três terroristas que chegaram num carro da Cisjordânia dispararam contra as forças de segurança".
"Dada a quantidade de munições, pistolas e machados encontrados no carro, parece que os assaltantes estavam a planear um grande ataque ou massacre em Israel", declarou aos jornalistas o chefe da polícia israelita, Kobi Shabtai.
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Este ataque ocorre no 41.º dia da guerra entre Israel e Hamas, no poder na Faixa de Gaza. A guerra foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita, em 07 de outubro.
Do lado israelita, cerca de 1.200 pessoas foram mortas nesse dia. Em retaliação, Israel tem estado a bombardear incessantemente a Faixa de Gaza, que se encontra sob um cerco quase total.
Os bombardeamentos israelitas mataram 11.500 pessoas, na maioria civis, incluindo 4.710 crianças, segundo o governo do Hamas.
Na Cisjordânia, território palestiniano ocupado por Israel desde 1967, mais de 190 palestinianos foram mortos por colonos e soldados israelitas desde 07 de outubro, de acordo com o Ministério da Saúde palestiniano.
O exército israelita está a intensificar as rusgas e incursões em resposta a um "aumento significativo dos ataques terroristas" na Cisjordânia, com "mais de 550 tentativas de ataque desde o início da guerra".