O executivo garante que não tentou travar o acordo da Grécia com o Eurogrupo, mas quer mais informação sobre as medidas que Atenas tem de apresentar até segunda-feira.
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Fonte oficial do governo português reforçou à TSF a garantia já dada pelo presidente do Eurogrupo de que Portugal não tentou travar o acordo com Atenas, mas confirma que a ministra das Finanças aproveitou o momento para assegurar um maior nível de informação para os pequenos países.
A exigência vale apenas para a decisão da próxima segunda-feira, dia em que Comissão, BCE e FMI vão dar os primeiros passos, oficiais, para a extensão do programa grego por mais 4 meses.
Portugal e outros pequenos países que, por norma, ficam fora do círculo de informação e decisão da Troika, querem ter acesso a toda a informação e garantias recolhidas pelas equipas técnicas junto do governo grego durante o fim de semana, antes que as instituições europeias e o FMI dêem luz verde.
A fonte oficial contactada pela TSF rejeita a ideia de que este seja mais um patamar de fiscalização do cumprimento do programa grego, e confessa que o objectivo é que esta partilha de informação prévia às decisões passe a ser a regra, «melhorando o funcionamento da Troika, e democratizando o acesso à informação».
A proposta, garante a mesma fonte, foi secundada por outros pequenos países, e acabou aprovada pelos 19 membros do Eurogrupo.