Portugal tornou-se hoje no 14º país da União Europeia (UE) a reconhecer o Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio como autoridade legítima da Líbia.
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Além dos 14 países da UE, o CNT foi reconhecido como autoridade da Líbia pelos 21 países da União Africana e por outros 13 Estados, que incluem Canadá, Turquia e EUA.
Dos 14 países da UE a reconhecer a legitimidade do CNT, a França foi o primeiro, a 10 de Março, e o Reino Unido o último, a 27 de Julho.
Os 14 países da UE que reconheceram a legitimidade do CNT são, além de Portugal e por ordem cronológica, a França, Itália, Malta, Espanha, Alemanha, Áustria, Letónia, Bulgária, Polónia, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e Reino Unido.
Em termos de organizações internacionais, a Liga Árabe reconheceu a legitimidade do CNT e o Conselho de Cooperação do Golfo declarou que o regime de Muammar Kadhafi perdeu a legitimidade e anunciou que tencionava iniciar relações diplomáticas com a nova entidade.
Há 11 dias, na declaração final de uma reunião em Istambul, o grupo de contacto para a Líbia decidiu tratar o CNT como «a autoridade governamental legítima» do país «até que uma autoridade interina seja escolhida».
O grupo de contacto integra os países que participam na campanha da NATO, nações árabes e organizações internacionais, incluindo a ONU e a Liga Árabe.
O CNT, composto por 31 membros, foi criado por rebeldes opositores ao regime de Muammar Kadhafi na cidade de Benghazi, leste da Líbia, a 27 de Fevereiro deste ano com o objectivo de agir como «face política da revolução».
A 5 de Março, o CNT declarou incluir «os únicos representantes de toda a Líbia».