Portuguesa diz que situação em Telavive está melhor do que no sul, mas "há mísseis que chegam"

Ahmad Gharabli/AFP
"Ainda hoje, tivemos de ir para um bunker várias vezes. Está, está complicado. Está tudo fechado. O comércio não funciona. Está tudo metido nas casas", conta Lídia Cordeiro à TSF.
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"Está complicada." É assim que a portuguesa Lídia Cordeiro descreve a situação que se vive nos arredores de Telavive, ainda que admita que esteja melhor do que no sul de Israel.
"Eu estou localizada a cerca de 20 a 30 quilómetros de Telavive. Por aqui, as coisas não estão como no Sul. Estão um bocadinho melhores, mas há mísseis que chegam", conta à TSF a portuguesa que vive em território israelita.
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Por causa disso, esta segunda-feira Lídia Cordeiro teve "de ir para um bunker várias vezes",
"Ainda hoje, tivemos de ir para um bunker várias vezes. Está, está complicado. Está tudo fechado. O comércio não funciona. Está tudo metido nas casas", caracteriza a portuguesa.
Um avião C-130 das Forças Armadas já descolou de Portugal rumo a Telavive para retirar portugueses de Israel.
"A aeronave C-130 da Força Aérea Portuguesa já saiu do Aeródromo de Trânsito n.º 1 de Figo Maduro, em direção a Telavive. O voo fará uma paragem em Chipre, prevendo-se que possa estar na capital israelita ao final do dia de hoje", garante o Governo.
O ataque surpresa lançado no sábado contra o território israelita pelo Hamas - grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia - envolveu o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
Os ataques e a resposta militar fizeram centenas de mortos e mais de mil feridos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.