O PP pode conquistar uma maioria absoluta histórica e com mais de metade dos votos escrutinados nas legislativas de Espanha consegue 43,02 % dos votos e 186 deputados.
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Nas últimas eleições, em 2008, o PP obteve 39,43 por cento dos votos e 154 deputados.
Os resultados provisórios já escrutinados confirmam que o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) pode ficar-se pela maior derrota de sempre, obtendo 29,1 por cento do voto e apenas 112 deputados (detinha 169).
Cerca de metade dos votos e mandatos perdidos pelo PSOE podem ter ido para as forças minoritárias que ampliaram significativamente o apoio no parlamento.
A Convergência e União (CiU) da Catalunha aumenta a representação parlamentar de 10 para 16, com a Esquerda Unida (IU) a registar um dos crescimentos mais significativos, de dois para 11 deputados.
Os resultados em Espanha são condicionados pelo sistema de atribuição de mandatos, a lei de D'Hondt, que beneficia claramente os partidos nacionalistas, como o catalão CiU, comparativamente a forças nacionais como a IU, terceira força em número de votos, mas que consegue apenas 11 deputados.
A quinta força política, em termos parlamentares é a coligação da esquerda abertzale (patriótica) basca Amaiur, com sete deputados, seguindo-se o PNV (Partido Nacionalista Basco) com cinco deputados (tinha 6) e a União Progresso e Democracia (UPyD) com quatro (tinha um), mais um que a Coligação Canária (que aumenta de dois para três o seu apoio).
A Esquerra (Catalunha) perde um deputado, de três para dois, com a Compromis e a FAC a obterem um mandato cada, quando estão contados mais de metade dos votos.