A presidência da União Europeia apelou para que os rebeldes líbios que combatem o regime de Kadhafi «não recorram à vingança e à violência inútil», quando já se registam combates na capital.
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«Apelamos para que as unidades rebeldes controladas pelo Conselho Nacional de Transição (o órgão político da rebelião), que se prepara para assumir plenos poderes na Líbia, não recorram à vingança e à violência inútil», diz um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros polaco, país com a presidência rotativa da UE.
«Todas as partes envolvidas nos combates devem preocupar-se com a segurança dos civis», adianta o comunicado.
Informações divulgadas por agências internacionais indicam que forças rebeldes já entraram em Tripoli e que grupos de rebeldes infiltrados na cidade estão já envolvidos em combates com tropas leais a Kadhafi em alguns bairros da capital.
A presidência polaca da UE defende que «um comportamento digno dos rebeldes contribuirá para instaurar a ordem e a estabilidade após o fim dos combates». «A construção de um novo modelo de Estado exigirá a participação de todos os líbios, mesmo daqueles que, por diferentes razões, tinham a convicção de que uma alternativa ao regime do coronel Kadhafi era impossível», lê-se no documento.