Envolvido nos "Documentos do Panamá", Sigmundur David Gunnlaugsson diz que se orgulha do trabalho que tem feito e que não tem medo de o submeter ao "veredicto do eleitorado".
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Primeiro o nome do primeiro-ministro islandês apareceu associado à divulgação dos "Documentos do Panamá", por causa de ter sido um dos donos de um fundo offshore, depois, confrontado com isso, irritou-se e abandonou uma entrevista a um canal de televisão sueco. E a vida de Sigmundur David Gunnlaugsson mudou, e de que maneira. A pressão sobre o PM aumentou e ontem estima-se que 22 mil pessoas tenham saído à rua para pedir a demissão do chefe do governo.
Na conta oficial no Facebook, Gunnlaugsson escreveu esta terça-feira que se orgulha do trabalho político que tem feito e que não tem medo de o sujeitar "ao veredicto do eleitorado, seja agora ou mais tarde".
O primeiro-ministro da Islândia foi, juntamente com a mulher, dono de um fundo offshore, que agora é apenas propriedade da mulher, e que aparece nos "Documentos do Panamá.
Na tal entrevista ao canal de televisão sueco, Sigmundur Gunnlaugsson garantiu que nunca escondeu nada. "Estão a querer transformar uma coisa suspeita quando não há suspeitas". De acordo com primeiro-ministro, o fundo aparece depois de a mulher ter vendido parte de uma empresa. O dinheiro foi entregue ao banco, que o geriu desta forma, disse o PM islandês antes de abandonar a entrevista.