Fontes oficiais do Governo espanhol revelaram que o presidente destituído do governo viajou para a capital belga.
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A informação, avançada pelas agências noticiosas Efe e Associated Press, foi confirmada uma hora depois de o procurador-geral, José Manuel Maza, ter anunciado a acusação contra os principais membros do governo catalão por rebelião, sedição e fraude e contra a presidente do Parlamento regional e os membros da mesa que processaram a declaração de independência.
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Segundo o jornal espanhol La Vanguardia, além de Puigdemont, encontram-se também na Bélgica "outros membros do Governo destituído".
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O Ministério Público espanhol apresentou esta segunda-feira acusações contra os principais membros do governo catalão e do parlamento regional.
O procurador-geral do Estado espanhol, José Manuel Maza, anunciou que a acusação contra o presidente catalão destituído e o seu governo foi apresentada junto da Audiência Nacional, enquanto a acusação contra Carme Forcadell e os membros da mesa foi dirigida ao Supremo Tribunal.
"A Procuradoria-Geral interpôs queixas por rebelião, sedição e desvio de fundos contra os principais políticos da Generalitat da Catalunha, que com as suas ações e atos ao longo dos últimos dois anos produziram uma crise institucional que culminou na declaração unilateral de independência com total desprezo à nossa Constituição no passado 27 de outubro", José Manuel Maza.
Os crimes são ainda imputados à mesa do parlamento da Catalunha pois, indica a Procuradoria-Geral, "com os seus acordos possibilitaram a tramitação dos processos essenciais para o desenvolvimento e culminação do processo independentista".