Israel decidiu, este domingo, acolher 180 palestinianos em terras israelistas, por considerar que se trata de um gesto humanitário. Os palestinianos decidiram sair do país depois de violentos confrontos entre elementos do Hamas e do Fatah.
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Depois dos combates de sábado na Faixa de Gaza entre forças de segurança do Hamas e elementos de um clã ligado ao movimento Fatah, 180 membros do movimento palestiniano cruzaram a fronteira em busca de abrigo.
Israel decidiu permitir a entrada dos palestinianos, por considerar que se trata de um gesto humanitário, sendo que 22 deles encontravam-se feridos e foram hospitalizados no país.
O governo israelita apelou a que todos colaborem e ajudem os palestinianos que lutam contra o Hamas e adiantou que muitos deles pediram para ser transferidos para Ramalá, na Cisjordânia.
Os elementos do Fatah decidiram fugir via Israel depois de nove palestinianos terem sido mortos e mais de 90 terem ficado feridos na Cidade de Gaza, em confrontos entre o Hamas, que controla o território, e o Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestiniana.
A violência começou durante a manhã de sábado quando elementos do Hamas tentaram deter membros de um clã pró-Fatah acusados de um atentado à bomba a 25 de Julho.
O Hamas responsabiliza o Fatah pelo atentado que matou cinco extremistas do seu braço armado, as Brigadas de Ezzedin al-Qassam, mas o Fatah desmente categoricamente esta versão dos acontecimentos.