Em vésperas do novo protesto contra o regime do Presidente Bashar al Assad, as forças de segurança da Síria mataram, este sábado, quatro civis que participavam nos funerais das vítimas das manifestações de sexta-feira.
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As forças de segurança sírias mataram quatro civis no momento em que o exército ocupava uma aldeia na fronteira com a Turquia, em vésperas de uma nova mobilização contra o regime do presidente Bachar al-Assad.
Segundo o presidente do Observatório dos Direitos do Homem sírio, Rami Abdel Rahmane, sediado em Londres, dois civis foram mortos em Kassir, perto de Homs (no centro do país), na sequência de disparos das forças de segurança que «reforçaram a sua presença» nesta localidade.
Os outros dois civis foram mortos pelas forças de segurança no momento em que participavam nos funerais das vítimas das manifestações de sexta-feira, disse a mesma fonte, citada pela France Presse.
Entretanto, o secretário-geral da Aministia Internacional, Salil Shetty, lançou hoje um apelo aos países árabes para "agirem" no sentido de pôr termo à violência na Síria, onde a população exige o afastamento do presidente Bachar al-Assad.
A Amnistia Internacional estima que pelo menos 1.200 pessoas tenham sido mortas desde o início das manifestações, apesar de a Liga Árabe não ter ainda publicado qualquer comunicado oficial sobre a situação na Síria.