Rangel assume estar "preocupado" com "maior dificuldade de voos" para Venezuela, mas rejeita alarmismo

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel
André Kosters/Lusa
Paulo Rangel sublinha que "a vida em Caracas decorre normalmente"
O ministro dos Negócios Estrangeiros revelou esta quarta-feira preocupação com a "maior dificuldade de voos" para a diáspora na Venezuela e com as consequências para a "vida do dia-a-dia", mas rejeitou que a situação seja alarmante.
"Está nas minhas prioridades de todo [...], até agora as informações que nós temos não são de nenhum alarme", disse Paulo Rangel, à margem de uma reunião ministerial no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas (Bélgica).
Paulo Rangel adiantou que "a vida em Caracas decorre normalmente", mas revelou preocupação com a falta de voos disponíveis.
"Estamos preocupados com a maior dificuldade de voos, porque isso tem um impacto na vida do dia a dia, claro que há forma de sair e entrar na Venezuela ainda", sustentou o governante.
Sobre a possibilidade de uma intervenção terrestre dos Estados Unidos da América (EUA) na Venezuela, o ministro dos Negócios Estrangeiros apelou a uma "resolução pacífica deste diferendo", que Washington alega ser necessária para coartar o tráfico de estupefacientes para os EUA.
Paulo Rangel também disse esperar que a Venezuela "venha para uma ordem democrática e uma ordem institucional normal".
