O Reino Unido apoia a ministra francesa das Finanças, Christine Lagarde, para a liderança do Fundo Monetário Internacional (FMI), depois da detenção judicial e da demissão Strauss-Kahn.
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«Quanto ao mérito, acredito que Christine é uma excelente candidata para o FMI e é por isso que o Reino Unido a vai apoiar», afirmou em comunicado George Osborne, o homólogo britânico de Christine Lagarde.
«Ela demonstrou verdadeira liderança internacional na liderança dos ministros das Finanças do G20 este ano. Ela tem sido, também, uma forte apoiante da luta dos países contra os altos défices orçamentais e contra os gastos acima das possibilidades», acrescentou.
Aos 55 anos, a advogada parisiense, especialista em direito do trabalho e da concorrência, tem um vasto currículo.
Nos Estados Unidos, foi assistente do Congressista William Cohen. Mais tarde, entrou na multinacional de advogados Baker and MacKenzie, onde acabou por fazer história quando chegou à presidência, sendo a primeira mulher a ocupar o cargo.
Recentemente presidiu o conselho económico do G20, uma posição de destaque que agora lhe confere a preferência de vários executivos europeus.
Lagarde foi ainda a primeira mulher a liderar os assuntos económicos no G8. Há dois anos, foi eleita, pelo Finantial Times, a melhor ministra das Finanças da Zona Euro.