Ex-Presidente tinha recorrido da sentença proferida em 2021, mas os juízes da Relação confirmaram a acusação.
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O tribunal da Relação confirmou esta quarta-feira a condenação do ex-Presidente Nicolas Sarkozy a três anos de prisão, dois dos quais com pena suspensa e um com pena efetiva, pelos crimes de corrupção e tráfico de influências,
O antigo chefe de Estado de 68 anos, que liderou o país entre 2007 e 2012, fica ainda proibido de exercer cargos públicos nos próximos três anos, avança a agência AFP.
Segundo os juízes, o ano de prisão efetiva pode ser cumprido em prisão domiciliária com pulseira eletrónica.
Logo após a leitura da sentença, esta quarta-feira, a advogada de Sarkozy anunciou que a defesa ia apresentar um novo recurso.
Em março de 2021 o tribunal de primeira instância considerou ex-Presidente culpado de ter tentado subornar um juiz e de ter exercido influência em troca de informações confidenciais sobre uma investigação às finanças da sua campanha de 2007.
O caso foi revelado graças a escutas telefónicas. Sarkozy usava um nome falso - Paul Bismuth - para comunicar com o seu advogado Thierry Herzog e os dois convenceram o então juiz do Tribunal de Cassação Gilbert Azibert a revelar informações confidenciais em troca de um cargo no Mónaco.
Também em setembro de 2021 o ex-Presidente francês foi considerado culpado de financiamento ilegal na sua campanha de reeleição em 2012.