Não haverá esta sexta-feira qualquer tentativa de resgate das crianças que estão presas há 13 dias numa gruta na Tailândia.
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O resgate das 12 crianças e um jovem de 25 anos presos na gruta Tham Luang Nang Non não será feito esta noite, ao contrário do que se admitiu inicialmente.
Apeesar do agravamento das condições climatéricas e diminuição do oxigénio na gruta, o governador regional da província de Chiang Rai, Narongsak Osottanakor, admitiu que os jovens não estão prontos para mergulhar nos túneis parcialmente inundados.
"Vamos tentar delinear o melhor plano. Temos medo das condições meteorológicas e do oxigénio na gruta. Temos que tentar delinear um plano e descobrir que plano é o melhor", disse em conferência de imprensa.
É necessário "haver risco mínimo" para dar início à operação de resgate, declarou, sem avançar uma nova data.
Segundo escreve um jornalista no local no Twitter, quando questionado sobre se as crianças podiam ficar dentro da gruta durante quatro meses, até ao fim da época das monções, Narongsak Osottanakorn "riu-se".
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A estação das chuvas na Tailândia geralmente dura até outubro e sem níveis adequados de oxigénio ficar parado pode ser fatal. É esperada chuva intensa este sábado e o nível de oxigénio na gruta está a baixar.
As autoridades têm bombeado a água da caverna e esperam conseguir baixar o nível de água. Se forem bem-sucedidos e a chuva não se agravar, pode ser possível retirar os rapazes da gruta sem recorrer a aparelhos de mergulho durante muito tempo.
Até ao momento, um mergulhador experimentado demora cerca de 11 horas a chegar ao local onde se encontram as crianças: seis horas para ir e cinco horas para regressar, graças a corrente.
Um comandante do Exército, o major-general Chalongchai Chaiyakam, disse que a missão mais urgente é a instalação de uma linha de oxigénio, ligada a uma linha telefónica que sirva de canal de comunicação com o grupo.