Um dos coordenadores da Defesa Civil Síria adiantou à TSF que as operações tiveram de ser suspensas depois de disparos sobre um camião e uma ambulância que saíam da cidade com feridos.
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"A operação foi suspensa por causa do cessar-fogo que foi quebrado por milícias afegãs. São milícias que não obedecem nem aos russos nem ao regime. Eles dispararam sobre uma ambulância e sobre nosso camião que seguia na frente para tentar remover as barreiras na parte leste da cidade para que os autocarros pudessem atravessar", contou Amar Alselmo à TSF.
A CNN falou com o responsável pela logística médica do processo de retirada disse que quatro pessoas ficaram feridas e uma morreu. Um elemento dos capacetes brancos estará entre os feridos.
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Quando as primeiras ambulâncias se preparavam para deixar a zona leste de Alepo foram disparados tiros. Nesta primeira fase, o objetivo era transportar feridos e doentes.
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O ministro russo da Defesa diz que tem soldados preparados para conduzir os combatentes rebeldes retirados de Alepo para Idlib, uma cidade no noroeste da Síria. Também a Cruz Vermelha Internacional vai ajudar à retirada.
Vão ser transportados em 20 autocarros, acompanhados por 10 ambulâncias ao longo de um corredor humanitário. O responsável diz que a operação, que foi ordenada pelo presidente Vladimir Putin, vai ser acompanhada por drones.
A Rússia avança ainda que as autoridades sírias vão garantir a segurança dos rebeldes.
Esta operação acontece depois de ter sido retomado o cessar-fogo em Alepo esta madrugada. Um primeiro acordo para a retirada de civis e combatentes foi anunciado na terça-feira, mas ontem foi quebrado. O plano de retirada de pessoas foi adiado e a cidade foi atingida por fortes bombardeamentos.