Este foi o primeiro tópico da declaração de Klaus Iohannis aos jornalistas, em conferência de imprensa conjunta com Marcelo.
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O Presidente da Roménia, em visita de Estado a Portugal, expressou uma "firme condenação" do ataque do movimento islamita Hamas contra Israel, que este sábado causou dezenas de mortos e centenas de feridos.
Este foi, aliás, o primeiro tópico da declaração de Klaus Iohannis aos jornalistas, em conferência de imprensa conjunta com o Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa.
"É um ataque terrorista com potencial tóxico" para "desestabilizar a situação no Médio Oriente", disse o chefe de Estado romeno, expressando "solidariedade com Israel" e reconhecendo o "direito à autodefesa" do Estado hebraico.
Este "dia muito triste" faz recuar no passado, assinalou ainda, referindo-se à longevidade do conflito israelo-palestiniano.
"Esperamos que a situação seja controlada o mais depressa possível e que as partes regressem à mesa das negociações", apelou.
A operação "Tempestade Al-Aqsa", desencadeada hoje pelo Hamas, já causou pelo menos 40 mortos e centenas de feridos, segundo os serviços de socorro israelitas.
A operação começou com "o lançamento de mais de 5.000 foguetes em direção ao coração de Telavive", anunciou Mohamed Deif, comandante das Brigadas de Al-Qasam, do Hamas, numa rara declaração pública, divulgada pela agência de notícias palestiniana Maan.
Milicianos palestinianos armados conseguiram penetrar no sul de Israel, por terra, mar e ar, em pelo menos sete localizações.
Israel respondeu com a operação "Espadas de ferro" e dezenas de aviões de combate começaram a bombardear vários pontos da Faixa de Gaza, causando um número ainda indeterminado de vítimas.
Israel declarou o estado de guerra e ordenou a mobilização dos reservistas, enquanto as sirenes continuam a soar continuamente em várias partes do país - incluindo Telavive e Jerusalém, ao mesmo tempo que as milícias de Gaza continuam a lançar foguetes.
Em Jerusalém, os civis deixaram as ruas desertas, muitos deles abrigaram-se em 'bunkers', enquanto numerosas tropas patrulham e inspecionam minuciosamente ruas, parques e estacionamentos de centros comerciais.