Pelo menos 24 pessoas morreram este sábado na Síria, 16 civis e oito militares, numa nova jornada de violência naquele país, informaram activistas sírios.
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Oito soldados morreram e outros 40 ficaram feridos num ataque conduzido pelos militares dissidentes na região de Idleb, um bastião da rebelião localizado a 320 quilómetros a noroeste de Damasco, indicou o Observatório dos Direitos Humanos sírio (OSDH).
«Um grupo de desertores atacou um pelotão de soldados que viajava em sete veículos, incluindo três viaturas todo-o-terreno (...). Oito morreram e 40 ficaram feridos, enquanto os dissidentes não sofreram qualquer baixa», referiu a organização, em comunicado.
Liderado pelo coronel desertor Riad al-Assad, que está refugiado na Turquia, o «exército sírio livre» já reivindicou o ataque, afirmando que a operação foi conduzida pela «brigada dos Falcões de Damasco».
O «exército sírio livre» confirmou ainda que não teve qualquer baixa.
Criado em Julho, o «exército sírio livre» é composto por milhares de soldados que desertaram das forças do regime e se juntaram à revolta popular contra o Presidente sírio Bashar al-Assad.
Os desertores têm vindo a intensificar nas últimas semanas as operações ofensivas contra o exército de Damasco.
Nos últimos três dias, 47 membros das forças militares do regime perderam a vida em ataques reivindicados pelos desertores.