Em comunicado, a diplomacia síria entende que o que os EUA dizem ser «provas irrefutáveis» sobre o ataque químico na Síria não passam de «antigas histórias difundidas» pelos rebeldes.
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O ministério sírio dos Negócios Estrangeiros acusou os EUA de mentir a propósito de alegadas provas que indicam que o regime de Bashar al-Assas esteve na origem do ataque químico de 21 de agosto nos arredores de Damasco.
Reagindo a declarações do secretário de Estado norte-americano, a diplomacia síria considerou que as declarações de John Kerry são uma tentativa desesperada para justificar um ataque militar à Síria.
«O que a administração norte-americana qualifica de provas irrefutáveis não são mais que antigas histórias difundidas pelos terroristas [rebeldes] há mais de uma semana», acrescenta o comunicado emitido por este ministério.
Depois de falar em «mentiras» e «fabricações», a diplomacia síria disse ainda estar «surpreendida» por uma «superpotência enganar a sua opinião pública de uma maneira tão ingénua apoiando-se em provas inexistentes».
O ministério sírio dos Negócios Estrangeiros disse ainda estar «surpreendido por os EUA fundarem as suas posições de guerra e paz no que é difundido nas redes sociais e nos sites de Internet».