Depois do massacre de sexta-feira, o "dia da ira", em que 62 pessoas morreram em confrontos entre polícia, civis e exército, a cidade de Deraa volta a ser palco de mais mortes.
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Na Síria, pelo menos seis pessoas morreram este sábado devido a um ataque do exército, em Deraa, no centro da revolta contra o regime sírio.
A cidade, que fica 100 km a sul de Damasco, está cercada pelos soldados que impedem entradas e saídas e a ser bombardeada por artilharia pesado, segundo informa a Agência France Press.
Algumas testemunhas avançam, à agência de notícias, que a cidade está cercada e sem água, comida e medicamentos.
Na sexta-feira, pelo menos 62 manifestantes morreram durante a jornada de protestos realizada na Síria, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos na Internet.
De acordo com aquela Organização Não Governamental, 33 "mártires civis" faleceram em Deraa, no sul do país, 27 na localidade central de Homs, um na cidade costeira de Latakia e um em Etleb, no Norte.
Esta organização síria contabilizou ainda sete elementos da polícia e do exército sírios mortos em Homs e em Deraa.
Durante a jornada de sexta-feira, dezenas de milhares de pessoas desafiaram o regime sírio em mais um "dia da ira" em vários pontos do país.