A Síria deve ainda retirar cerca de 8% do seu arsenal químico, no dia em que termina o prazo para essa operação, disse a coordenadora da missão conjunta das Nações Unidas e da Organização para a Proibição de Armas Químicas.
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«Trata-se de 7,8% de armas químicas que ainda se encontram no país, num local específico», disse Sigrid Kaag em Damasco, apelando ao regime para «respeitar os seus compromissos».
«Quase 6,5% deve ser removido [para ser destruído fora do país]», enquanto uma «pequena percentagem» pode ser destruída no local, afirmou numa conferência de imprensa. Segundo a responsável, o problema «é aceder ao local» onde estão as armas.
Sigrid Kaag saudou o facto de que, «a partir do momento em que a Síria aderiu enquanto Estado à Convenção sobre Armas Químicas (...), a cooperação tem sido muito construtiva» entre Damasco e aquela organização. «Mas, a Síria deve respeitar os seus compromissos enquanto Estado [membro da convenção]», afirmou.
Um acordo entre a Rússia e os EUA concluído em setembro de 2013 sobre a destruição de armas químicas, aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU), descartou a possibilidade de uma intervenção militar norte-americana contra o regime da Síria.
O líder sírio foi acusado de ter lançado um ataque químico perto de Damasco, que causou centenas de mortos em agosto de 2013. O regime sírio negou e acusou os rebeldes.