Pelo menos 19 pessoas foram mortas a tiro pelas forças de segurança durante manifestações realizadas em diversas cidades sírias para contestar o regime do Presidente Bachar al-Assad, informou a oposição.
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O primeiro balanço, divulgado por activistas dos direitos humanos, dava conta de seis vítimas mortais nas cidades de Homs (região centro da Síria), Deir Ezzor (este), Dael (sul) e Douma (a cerca de 15 quilómetros da capital Damasco).
A Síria presenciou, esta sexta-feira, uma nova vaga de manifestações contra o regime de al-Assad.
Os denominados Comités de Coordenação Locais (oposição) indicaram na sua página na rede social on-line Facebook, citada pela agência noticiosa espanhola EFE, que conseguiram identificar, até ao momento, 11 dos mortos.
A mesma organização denunciou que na província de Homs existem relatos que as forças do regime mataram a sangue frio pessoas que estavam a participar numa manifestação.
Outras fontes citadas pela agência noticiosa norte-americana AP avançaram que as forças de segurança sírias mataram pelo menos 16 pessoas, incluindo um adolescente.
De acordo com o relatório apresentado esta semana pela alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, mais de 1.100 pessoas foram mortas em consequência da violenta repressão dos protestos contra o regime de al-Assad, que se iniciaram a 15 de Março.
O mesmo documento revelou ainda que o número de detidos supera as 10 mil pessoas, incluindo mulheres e crianças.