O advogado deste soldado negou que este militar norte-americano que matou 16 civis no Afeganistão tivesse problemas com o álcool ou com a sua família.
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O soldado norte-americano que matou 16 civis no Afeganistão estava insatisfeito por ter voltado à guerra, depois de três missões no Iraque, onde foi ferido duas vezes.
«Ele e a família não estavam satisfeitos pelo seu regresso à guerra», afirmou o advogado John Brown, que vai defender este militar que até agora tinha uma folha de serviço impecável.
Segundo este advogado, este soldado condecorado de 38 anos, que será enviado esta sexta-feira para uma prisão nos EUA, não tinha problemas com álcool ou família, como se chegou a dizer.
Com um casamento estável e dois filhos, este militar norte-americano nunca revelou nenhum tipom de agressividade contra os muçulmanos, adiantou o seu advogado.
John Brown acrescentou ainda que, antes de matar, o soldado tinha visto um amigo a perder uma perna e que há sempre stress em situações de guerra.
O advogado deste soldado, que arrisca a pena de morte, pediu ainda que o militar seja tratado com justiça.