Na véspera da eleição presidencial nos Estados Unidos, as sondagens nacionais dão um empate entre o presidente Barack Obama e o republicano Mitt Romney.
Corpo do artigo
Nas últimas horas de campanha, os dois candidatos vão apostar tudo nos Estados ainda indecisos.
A batalha resume-se a sete Estados e em alguns dos mais importantes, com mais peso eleitoral, Obama parece ter conquistado, nos últimos dias, uma ligeira vantagem.
É nesses sete Estados que os dois candidatos têm centrado a campanha, uma campanha frenética, à média de quatro comícios por dia.
Mitt Romney entrou em Novembro com vantagem nas principais sondagens, mas as imagens de Barack Obama a coordenar a reação à tempestade Sandy viraram o jogo, com uma larga maioria dos americanos a dar nota positiva ao papel do presidente durante a semana passada.
Outro dado relevante dos últimos dias. Os números sobre a economia, que revelaram uma subida na taxa de desemprego, mas também um aumento no número de empregos criados, o que acabou por funcionar a favor de Obama.
Entre as duas candidaturas já foram gastos cerca de três mil milhões de euros. Horas a fio de publicidade paga na televisão, duas campanhas-especáculo onde nada é improviso, e sobretudo, muito trabalho voluntário, num imenso esforço para levar os eleitores a votar, o chamado "Get out the vote".
E aqui vale tudo, telefonemas, e-mails, sms's, redes sociais e o velho e fiável contacto porta-a-porta. Aliás, ganha as eleições de amanhã quem conseguir melhores resultados nesse trabalho.
Hoje Obama vai passar por Wisconsin, Ohio, e fecha o dia no mesmo sítio em que encerrou a campanha de 2008, em Des Moines, no Iowa.
Mitt Romney encerra a campanha aqui bem perto de Washington, no Estado da Virgínia. Antes disso, o republicano tem comícios na Flórida, no Ohio e em New Hampshire.