O ex-director-geral do FMI, que está em prisão domiciliária, já se encontra no tribunal de Nova Iorque, nos EUA, onde se deverá declarar inocente das acusações de crimes sexuais.
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O ex-director-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, chegou às 8h40 locais (13h40 em Lisboa) com a mulher, Anne Sinclair, ao tribunal de Nova Iorque, onde deverá declarar-se inocente das acusações de crimes sexuais, segundo a France Presse.
Strauss-Kahn, com fato e gravata, subiu as escadas do grande edifício judiciário de Manhattan, onde cerca de 60 jornalistas e fotógrafos o aguardavam, para comparecer na audiência do julgamento, marcada para as 9h30 locais.
Menos de dez minutos antes, o casal tinha deixado a casa de Manhattan onde o antigo director-geral vive em prisão domiciliária.
Durante a audiência, o antigo ministro francês deverá tomar brevemente a palavra, pela primeira vez desde que foi detido a 14 de Maio quando se prontificava para partir para França.
Uma empregada de quarto de 32 anos acusa Dominique Strauss-Kahn de violências sexuais e de tentativa de violação no hotel Sofitel de Manhattan.
Se Strauss-Kahn se declarar inocente será encaminhado para um julgamento com júri.
Um grupo de pessoas vestidas como empregadas de quarto também esperava o antigo director-geral do FMI à frente do Tribunal.