Dominique Strauss-Kahn afirmou que o processo por crimes sexuais foi «um pesadelo» e o advogado da alegada vítima disse que o procurador de Nova Iorque abandonou uma mulher inocente.
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«É o fim de uma experiência terrível e injusta», afirmou o antigo director do Fundo Monetário Internacional (FMI), que confessou ter pressa de voltar a França e agradeceu a todos os que o apoiaram.
«É o fim de uma provação terrível e injusta, estou aliviado pela minha mulher, pelos meus filhos e pelos amigos e por todos os que me apoiaram», acrescentou, prometendo mais declarações para quando regressar ao seu país.
Strauss-Kahn foi detido a 15 de Maio em Nova Iorque, acusado por uma empregada de um hotel de Manhattan de agressão sexual e violação.
Após três meses de um processo que custou a demissão de Strauss-Kahn do FMI e o abandono da corrida às eleições presidenciais francesas de 2012, o juiz Michael Obus decidiu abandonar as acusações, no seguimento de um pedido do procurador de Nova Iorque.
Na reacção a esta decisão, Kenneth Thompson, advogado da alegada vítima, Nafissatu Diallo, já veio dizer que o procurador de Nova Iorque abandonou uma mulher inocente, negando-lhe justiça.