François Hollande disse, esta segunda-feira, que o ex-director do FMI pode regressar à vida política se assim entender e se for considerado inocente das acusações de crimes sexuais.
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François Hollande, que se tornou favorito para assumir a candidatura socialista às presidenciais francesas de 2012 depois da prisão de Strauss-Kahn, entende que cabe agora ao antigo-ministro das Finanças francês decidir se participa nas primárias partidárias que decidem qual o candidato socialista que vai concorrer em 2012 ao Eliseu.
«Dentro de algumas horas haverá uma decisão da justiça que poderá libertar Dominique Strauss-Kahn de todas as acusações e depois será ele próprio a decidir o que vai fazer no plano pessoal e no plano político. Se me pergunta o meu sentimento, posso dizer-lhe que um homem com as competências de Dominique Strauss-Kahn pode ser útil ao seu país», respondeu, em declarações à rádio France Inter.
Questionado sobre se deseja que o ex-responsável máximo do Fundo Monetário Internacional (FMI) concorra nas primárias, François Hollande respondeu: «Escute, eu sou candidato. Já o era antes deste caso. Penso que ele vai ser candidato nas primárias. Mas eu não condiciono o minha acção por este caso ou pelas posições que Strauss-Kahn pode tomar».