O ex-presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI) recuperou o seu passaporte, dois dias depois de lhe terem sido retiradas as acusações criminais, mas afinal vai ficar nos Estados Unidos até à próxima semana.
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«Posso confirmar que a polícia de Nova Iorque e os serviços do procurador [do Ministério Público] devolveram o passaporte a Strauss-Kahn», declarou p advogado Shawn Naunton aos jornalistas, em frente à casa do antigo patrão do FMI, em TriBeCa, no sul de Manhattan.
Dominique Strauss-Kahn aguardava a devolução do passaporte desde terça-feira, dia em que o Ministério Público lhe retirou as acusações de agressão sexual contra uma empregada de hotel, por falso testemunho desta.
Segundo a agência noticiosa AFP, o político e economista francês pretende reencontrar-se, na próxima semana, em Washington, com os seus antigos colaboradores do FMI, antes de regressar a França.
Sobre Strauss-Kahn recai ainda um processo cível, no qual a empregada de hotel, de nacionalidade guineense, reclama uma indemnização, cujo montante não foi revelado.