No ano em que se assinala o 100º aniversário do naufrágio do Titanic a TSF relembra, ao longo desta semana, as várias fases da vida do navio considerado na altura como o maior e mais luxuoso navio do mundo. Hoje apresentamos uma simulação digital do naufrágio do Titanic.
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Os construtores do Titanic estavam convictos de que o Titanic nunca se afundaria, isto porque tinha sido construido com uma tecnologia revolucionária.
No casco do navio estava instalada uma verdadeira fábrica, dividida em 16 compartimentos e protegida por um inovador sistema de portas à prova de água que eram fechadas manualmente ou automaticamente, através de poderosos eletroímans.
O transatlântico foi projetado para flutuar com dois compartimentos inundados mas os construtores acreditavam que a embarcação continuaria a navegar até com quatro deles cheios de água. Quis o destino que cinco deles fossem rasgados pelo icebergue que o Titanic abalroou em Newfoundland.
O rombo provocado pelo gelo perfurou o casco do navio e a água rapidamente encheu cinco dos 16 compartimentos. Deixou de haver estabilidade no navio e, por isso, a frente do Titanic ficou muito mais pesada, começando a submergir e fazendo com que a parte traseira levantasse para fora da água.
Estavam 30 mil toneladas de aço fora da água e como não havia meio de suportar todo esse peso da popa, o Titanic rachou ficando totalmente às escuras.
Às 02h20 o Titanic "mergulha", submergindo para as profundezas do Atlântico a uma velocidade de 30 a 40 milhas por hora.
Durante o minuto que levou a atingir o fundo do oceano, os interiores do Titanic são arrancados das suas fundações por causa da pressão de água. Já depois de naufragado muito do ar continuou comprimido no casco do navio e isso provocou uma explosão que foi sentida a cerca de 3 quilómetros.
Finalmente, eram 02h25 quando o que sobrou do casco do Titanic assentou sobre o fundo do mar.