A rota do Mediterrâneo Central continua a ser a mais ativa, com mais de 50 mil deteções reportadas nos primeiros cinco meses do ano.
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O número de deteções de travessias irregulares das fronteiras externas da União Europeia (UE) aumentou entre janeiro e maio 12 por cento face ao período homólogo de 2022, 'puxado' pela rota do Mediterrâneo Central, divulgou hoje a Frontex.
De acordo com os dados da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex) a rota do Mediterrâneo Central - utilizada para chegar à UE (Malta e regiões italianas de Lampedusa, Calábria e Sicília) desde o Norte de África - continua a ser a mais ativa, com mais de 50.300 deteções reportadas nos primeiros cinco meses do ano, o maior número desde 2017 e uma subida de 160 por cento face ao mesmo período de 2022.
Nas outras rotas, o número de deteções de travessias irregulares recuou, com destaque para a do Mediterrâneo Oriental (chegadas irregulares à Grécia, a Chipre e à Bulgária) que registou uma quebra de 35% para 10.285 travessias detetadas e a dos Balcãs Ocidentais (menos 25%, para 30.717).