Estão a ser investigadas por «homicídios involuntários» no âmbito do inquérito preliminar ao acidente com um autocarro que causou a morte a 38 pessoas no sul de Itália.
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De acordo com fontes judiciais citadas pela agência Ansa, a investigação do Ministério Público de Avellino deverá determinar a eventual responsabilidade de Gennaro Lametta, irmão do condutor do autocarro, que morreu no acidente, e proprietário da empresa de transportes.
Duas outras pessoas que trabalham para a empresa de autoestradas Autostrade, e cuja identidade não foi revelada, são também visadas pela investigação.
O autocarro de turismo acidentado no domingo transportava meia centena de passageiros oriundos da região de Nápoles, que regressavam de uma excursão.
O veículo entrou em despiste numa descida próximo da localidade de Avellino, cerca de 50 quilómetros a leste de Nápoles, abalroou vários carros e acabou por cair de um viaduto de cerca de 30 metros de altura.
O autocarro tinha feito 800 mil quilómetros desde a data da matrícula e a investigação irá aferir se o seu estado permitia que circulasse em condições de segurança.
Testemunhas afirmam que cerca de um quilómetro antes do local do acidente várias peças se terão soltado do autocarro e caído na estrada.
A investigação questiona também a qualidade da barreira de proteção do viaduto, que foi destruída pelo autocarro. Trata-se de uma barreira de cimento, mas a sua pouca altura e ineficácia para deter veículos grande e de chassis altos, terá favorecido a queda do autocarro em vez de o deter.