As tropas russas pararam o seu avanço em território georgiano, mas não retiraram das suas posições, confirmaram as autoridades da Geórgia. Pouco antes, altos responsáveis militares de Moscovo tinham indicado que não iam retirar das suas posições.
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As autoridades georgianas confirmaram que as forças russas pararam o seu avanço em território da Geórgia, mas indicaram que as tropas de Moscovo ainda não retiraram do país.
«Os russos pararam a sua progressão. Não há movimento de forças russas, mas eles mantém-se nas posições que ocupavam», precisou o ministro georgiano na Reintegração, Temur Yakobashvili.
Para este ministro, que respondia às declarações de Dmitri Medvedev que anunciou o fim da operação russa na Geórgia, «o acordo de cessar-fogo ainda tem de ser assinado».
Pouco antes, o comandante das forças russas também tinha confirmado o fim do avanço das tropas russas na Geórgia, após uma ordem do presidente russo, mas esclarceu que os russos não vão abandonar as suas posições.
Este comandante militar russo desmentiu ainda bombardeamentos russos à cidade de Gori, ao contrário daquilo que tinha sido anunciado pelos georgianos.
Entretanto, um alto responsável militar russo reiterou que o objectivo da operação militar russa na Geórgia era de «enfraquecer» o potencial militar de Tbilissi a fim de impedir os georgianos de atacar as repúblicas independentistas pró-russas.
Em conferência de imprensa, o comandante-adjunto do Estado-maior russo, Anatoli Nogovitsyne, adiantou que o objectivo de Moscovo era o de impedir Tbilissi de tentar «repetir as suas tentativas de ocupar» a Ossétia do Sul.