O Presidente dos EUA já tinha feito uma proposta de cerca de dois mil milhões de euros, mas foi rejeitada pelo Congresso por ser insuficiente.
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O Presidente norte-americano assinou esta sexta-feira um plano de oito mil milhões de dólares (7,1 mil milhões de euros) para ajudar a combater o surto de Covid-19, que já matou mais de uma dúzia de pessoas nos EUA e infetou mais de 200.
Donald Trump disse estar convencido de que os mercados financeiros estão a cair devido à epidemia do novo coronavírus e pediu ao banco central norte-americano, a Reserva Federal, para descer novamente as taxas de juro, como complemento ao pacote de medidas que assinou.
O plano já tinha sido aprovado pelo Senado, na quinta-feira, numa tentativa de tranquilizar a população e acelerar a resposta do Governo ao surto, perante a propagação do vírus, que ameaça a vida quotidiana das pessoas.
Este pacote de medidas triplica as expectativas de gastos que tinham sido feitas pela Casa Branca, há 10 dias, quando Trump prometeu um investimento de cerca de dois mil milhões de euros, numa proposta que foi rejeitada pelo Congresso.
"Em situações como esta, acredito que nenhuma despesa deve ser poupada, para proteger o povo americano", disse o presidente do Comité de Apropriações, Richard Shelby.
O plano visa acautelar as respostas dadas pelos serviços de emergência médica e pelos hospitais, perante o cenário de uma epidemia de grandes dimensões.
"O povo americano quer liderança e quer estar seguro de que o seu Governo está preparado para proteger a sua saúde", sublinha o senador Democrata Patrick Leahy, referindo-se às medidas que estão a ser tomadas.
Donald Trump não esconde a preocupação com o efeito do coronavírus nos mercados financeiros e espera que as medidas agora assumidas pelo Governo possam acalmar os receios dos investidores.
"Acho que os mercados vão recuperar", disse o Presidente, perante os jornalistas, na Casa Branca.
Ainda assim, Trump pediu à Reserva Federal que diminuísse as taxas de juro, depois de já o ter feito, em 0,5 pontos percentuais, na terça-feira.