O chefe dos serviços de informações ucranianos SBU sublinhou que os camiões usados neste comboio humanitário são «militares». A Cruz Vermelha disse que não acompanha a coluna por não terem sido dadas as garantias de segurança necessárias.
Corpo do artigo
A Ucrânia acusou, esta sexta-feira, a Rússia de «invasão direta», isto de pois de vários camiões do comboio humanitário russo terem entrado em território ucraniano, estando agora a caminho da cidade de Lugansk, bastião dos separatistas pró-russos.
«Sob o símbolo da Cruz Vermelha, estão são veículos militares», frisou Valentyn Nalyvayshenko, chefe dos serviços de informações ucranianos SBU, citado pela agência Interfax Ucrânia.
Por seu lado, um outro responsável da segurança ucraniana disse que Moscovo é o «único responsabilidade» pela segurança da coluna, que está a atravessar território controlado por separatistas.
Entretanto, o Comité Internacional da Cruz Vermelha anunciou que os seus representantes não estão a acompanhar a coluna humanitária russa, porque não receberam «garantias de segurança suficientes».
Citada pelas agências internacionais, a porta-voz da Cruz Vermelha, Viktoria Zotikova, confirmou que a organização não faz parte da coluna e que a «situação de segurança é volátil».
O governo ucraniano tinha posto como condição para a entrada da coluna que ela fosse acompanhada com um delegado da Cruz Vermelha por cada camião.