Não há fumo branco na cimeira de Minsk, onde líderes mundiais tentam encontrar uma solução para o conflito ucraniano. Depois de treze horas de reuniões, a cimeira foi interrompida sem «boas notícias» disse o Presidente ucraniano Petro Poroshenko. Depois de uma pausa de cerca de uma hora, François Hollande, Angela Merkel, Poroshenko e Vladimir Putin regressaram à reunião.
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«Infelizmente ainda não há boas notícias. Há condições que considero inaceitáveis», disse Poroshenko, recusando dar mais pormenores. «O processo [negocial] continua», acrescentou. Do outro lado do conflito confirma-se a inexistência de um acordo. Os separatistas pró-russos já admitiram que se recusaram a assinar um acordo.
Declarações que vão no sentido contrário às de uma fonte diplomática que tinha anteriormente dito à AFP que um acordo de paz estava no horizonte.
«Há esperança que um acordo seja assinado pelo grupo [trilateral] de contacto», composto por representantes da Rússia, Ucrânia, Organização para a Segurança e Cooperação na Europa e rebeldes pró-Moscovo, indicava a fonte.
Segundo fontes citadas pela agência russa Interfax, na reunião foi elaborado um documento que será assinado pelo Grupo de Contacto para a Ucrânia, texto que, contudo, não é conhecido, mas que alguns meios de comunicação dizem prever um cessar-fogo dentro de 48 horas.