O ministro ucraniano do Interior anunciou esta manhã que todos os polícias, incluíndo as forças especiais, estão em alerta. A decisão foi tomada depois de um grupo armado ocupar o edifício que abriga o parlamento e o governo da Crimeia.
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A identidade do grupo ainda não foi confirmada, mas Kiev não quer arriscar, por isso decidiu reforçar a segurança no local de modo a para impedir um novo banho de sangue.
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Os sinais de divisão na Ucrânia estão a subir de tom e levaram já o presidente interino a fazer um apelo à calma e a ordenar a todas as forças de segurança que tomem as medidas necessárias para proteger os cidadãos.
Oleksandr Turchinov lançou ainda um aviso à Rússia. Qualquer movimento das tropas estacionadas no Mar Negro será considerado uma agressão militar.
Perante estes novos acontecimentos, Moscovo acionou aviões caça ao longo das fronteiras a oeste do país. Pouco antes, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergio Lavrov fez saber que o país tudo fará para defender os seus compatriotas na Ucrânia.
Na Polónia, o ministro dos Negócios Estrangeiros considera que estes factos constituem um passo drástico, um jogo perigoso que pode resultar num conflito na região.
O novo foco de tensão acontece horas antes da aprovação no parlamento do governo de transição.
O próximo chefe de governo é um dos líderes da contestação que invadiu a capital ucraniana nas últimas semanas. O executivo foi escolhido com o apoio da sociedade civil e dos grupos mais radicais.