A formação de uma coligação internacional para combater os extremistas foi hoje defendida pelo primeiro-ministro britânico e pelo presidente da república francês.
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A União Europeia (UE) disse hoje «estar mais empenhada que nunca» no apoio aos esforços internacionais para combater o Estado islâmico, após a decapitação de um segundo jornalista norte-americano.
Em comunicado, o serviço diplomático da União Europeia considerou que a morte do jornalista americano Steven Sotloff «é uma nova demonstração da determinação do Estado islâmico em prosseguir e alargar a sua estratégia de terror».
Por esse motivo, precisa a declaração, «a UE está mais empenhada que nunca no apoio aos esforços internacionais para combater o Estado islâmico e todos os grupos terroristas que colocam em perigo a estabilidade regional e mundial»., precisa a declaração.
A UE também sublinha a necessidade de «reunir todos os esforços para assegurar que os autores» destes atos «prestem contas perante a justiça».
Um pouco por toda a Europa, surgem diversas vozes que defendem a criação de uma coligação internacional para combater os extremistas.
O mais recente apelo vem de França, com o presidente da República, François Hollande a admitir avançar com uma intervenção militar contra os jihadistas.
O presidente francês considera que a ameaça do Estado Islâmico é global e tornou-se séria. Por isso, deve ter uma resposta conjunta internacional em todos os campos, político, humanitario e, se necessário, pela via das armas.
Também hoje o primeiro-ministro britânico defendeu a formação de uma coligação de aliados para combater o Estado Islâmico. David Cameron reforçou a ideia de que não há margem para cedências e que a mensagem contra os extremistas deve ser forte.