As agências de aviação dos EUA (FAA) e da União Europeia (AESA) levantaram a interdição de voar de e para Israel, mas algumas companhias mantêm os seus voos suspensos.
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As norte-americanas Delta, United e US Airways, bem como a Air Canada, anunciaram hoje o reinício dos seus voos para o aeroporto Ben-Gourion, em Telavive.
«Tivemos consultas intensas com o Governo norte-americano, bem como com o nosso pessoal no terreno em Telavive (...) e consideramos que é seguro viajar», declarou um porta-voz da United.
A FAA alertou, em todo o caso, para «a situação muito instável» no local e a AESA apelou às transportadoras para que «vigiem estreitamente os riscos relativos à segurança dos voos».
As europeias Iberia, Vueling, Alitalia, SAS, EasyJet e Turkish Airlines anunciaram que iam retomar os seus voos, à semelhança das duas principais transportadoras russas, Aeroflot e Transaero. A British Airways nunca suspendeu a ligação aérea, tal como a checa Czech Airlines.
Porém, há várias empresas europeias que mantêm os seus voos de e para Israel congelados, como Air France, Lufthansa e Swiss. A Austrian Airlines decidiu hoje à noite prolongar em 24 horas a anulação das duas ligações diárias entre Viena e Telavive.
Das transportadoras nórdicas, o único voo da Norwegian, previsto para a manhã de quinta-feira, entre Estocolmo e Telavive, foi anulado. O voo Copenhagua/Telavive, previsto para sexta-feira, mantém-se, mas a empresa espera ver como a situação vai evoluir.
A Finnair não tem voos previstos hoje para Telavive e ainda não decidiu se vai fazer o que está marcado para a noite de sexta-feira.
A empresa polaca LOT cancelou os seus voos para Israel até segunda-feira, à semelhança da húngara Wizzair, que viaja para Israel a partir de Vilnius, na Lituânia. A empresa letã airBaltic também tem os voos suspensos.