A União Europeia divulgou esta manhã as novas sanções contra a Rússia. Entre os alvos estão dirigentes do governo e da Duma, o parlamento russo. Moscovo já reagiu, acusando a UE de se deixar «conduzir por Washington».
Corpo do artigo
A União Europeia acaba de revelar que a lista de pessoas abrangidas pelas novas sanções à rússia, inclui o vice-primeiro-ministro, o vice-presidente do parlamento russo e um alto responsável das forças armadas. Dois líderes separatistas da Ucrânia fazem também parte da lista.
Bruxelas aprovou ontem os 15 nomes atingidos pelas sanções, que prevêem o congelamento de contas bancárias e a proibição de viajar para o espaço europeu.
Entretanto, a Rússia já reagiu a este anúncio e acusou os «parceiros europeus de se deixarem conduzir» pelos Estados Unidos.
Em comunicado, o Ministério russo dos negócios Estrangeiros diz que «em vez de forçar Kiev a sentar-se à mesa das negociações sobre o futuro do país, os nossos parceiros deixam-se conduzir por Washington com os novos gestos hostis contra a Rússia».
Num outro plano, a agência de notação Standard and Poor's baixou o rating de várias empresas russas como a Gazprom e a companhia de caminhos de ferro. A descida é explicada com o facto de estas empresas manterem ligações com o Estado.