O exército do Quénia garante que controla totalmente a situação, já a milícia diz que ainda tem reféns vivos. A TSF falou com a Cruz Vermelha no país que refere 65 desaparecidos.
Corpo do artigo
As imagens que chegam através das agências internacionais mostram os corredores do centro comercial Westgate de Nairobi repletos de corpos, um número de cadáveres que as autoridades estimam ser de pelo menos 62.
Este centro comercial de luxo da capital queniana foi atacado no sábado por uma milícia somali Al-Shebab, com ligações à Al-Qaeda.
O comando islamita afirmou hoje deter ainda «reféns vivos», de acordo com a conta na rede social Twitter dos "shebab" somalis.
«Os reféns detidos pelos 'mujaidines' (combatentes) no interior do Westgate estão vivos, em estado de choque, mas vivos», escreveram os "shebab".
[youtube:IATBGrGwk3s]
Na mesma conta, os "shebab" também divulgaram uma fotografia, feita a partir de uma câmara de segurança e que circulava na Internet, na qual se podem ver dois atacantes no centro comercial.
O Governo queniano afirmou na segunda-feira à noite que todos os reféns tinham sido resgatados e que o exército controlava o centro comercial.
Hoje, as forças quenianas continuavam a enfrentar «um ou dois» islamitas no Westgate, de acordo com fontes da segurança.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) já se disponibilizou para trabalhar com as autoridades quenianas no sentido de levar perante a justiça os responsáveis por este ataque.
A TSF falou esta manhã com a Cruz Vermelha no país que deu conta de 65 pessoas ainda desaparecidas, para além dos 62 mortos e 125 feridos.
A representante da Cruz Vermelha explicou ainda à TSF que a organização tem tentado, do lado de fora, minimizar os danos, apoiando os feridos e familiares.