Um republicano subiu ao palco para não apoiar Trump - e Hillary prepara o ataque democrata. Na Turquia, um jogador fugiu dos problemas. Por cá, acentua-se a tensão PS/PSD. As notícias da manhã na TSF.
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1. Quem é este homem que desafiou Donald Trump? Chama-se Ted Cruz, subiu ao palco da convenção republicana durante a noite e recusou-se a declarar apoio a Donald Trump. A Judith Menezes e Sousa está por lá, em Cleveland, e explica tudo: quem é o homem, mostra como foram as vaias e explica como a desunião no partido tem sido o grande tema destes dias decisivos para Donald, The Donald.
Pelo caminho, Hillary Clinton colhe apoios entre os famosos da América. A lista de apoios que a candidata levará à convenção Democrata passa pelas passerelles, pelo cinema e, claro, pelo desporto. Aqui está ela.
2. Na Turquia, Erdogan prossegue a purga interna. Ontem à noite decretou três meses de Estado de Emergência, com a intenção declarada de capturar de todas as pessoas envolvidas na tentativa falhada de golpe de Estado na sexta-feira. O Presidente, mesmo assim, não esperou um minuto pelo decreto: as contas aos detidos já passam a barreira dos 10 mil.
Quem também não esperou, mas para sair rapidamente da Turquia, foi uma das estrelas do futebol alemão. Mario Gomez anunciou que abandonará o clube campeão de futebol do país, face à "situação política" gerada pela tentativa de golpe de Estado.
3. Por cá, não foi um golpe de Estado, mas sim um problema de palavra. PS e PSD tinham acertado que Correia de Campos iria presidir à concertação social, mas na hora H faltaram os votos (os do PSD, acrescento eu). Os socialistas saíram ao ataque, o PSD admitiu voltar a votar o nome, com a promessa de um esforço redobrado para convencer os deputados. Mas faltaram também os votos do PCP, zangado com a sua exclusão das outras listas, as do Constitucional.
Esta manhã, aqui na TSF, o líder da CGTP avisa o PS: "Não há condições para Correia de Campos voltar a ser votado". É preciso, portanto, outro nome.
Pelo meio, Assunção Cristas provocou a 'geringonça'. E os patrões zangaram-se com as esquerdas, por causa de um diploma aprovado ontem na Assembleia - sem que a concertação social tenha sido tida nem achada. Daqui a pouco, aqui em tsf.pt, voltarei ao assunto num comentário sobre a culpa e o que se segue.
4. Pelo caminho, Passos fixou um prazo: antes, muito antes das autárquicas, a crise vai chegar. É o que espera o líder do PSD, olhando para o caminho que as esquerdas levam. Ao que conta o Observador esta manhã, também António Costa pareceu mais pessimista aos deputados do seu partido, na reunião que fez a fechar a época legislativa. De onde se retira que os políticos devem estar a precisar de férias - só pode.
5. Antes de férias, mais uma esperança para nós, portugueses. A seleção nacional de sub-19 joga esta tarde a meia-final do Europeu de Futebol. O jogo, já sabe, é outra vez contra a França, o que só nos dá alento, numa prova onde os nossos sucessos são muitos em bons. Vamos lá, Portugal!
Aproveito para lhe dizer que a página da tsf está, desde ontem, ligeiramente diferente: mais completa no computador, mais bonita e navegável no smartphone. Passo a passo, vamos melhorando para o ajudar a saber o que se passa. Depois diga-nos se gosta - e sugira por onde devemos melhorar.
Por aqui estaremos hoje também. Tenha um dia produtivo (se ainda estiver em trabalho) ou descansado (se for o caso). Até amanhã!