O Presidente dos EUA já tinha dito que iria "muito em breve" anunciar formalmente a sua recandidatura às eleições de 2024.
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O Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou esta terça-feira que se vai recandidatar à Presidência dos Estados Unidos em 2024, com a idade recorde de 80 anos, numa nova e feroz campanha com o objetivo de "terminar o trabalho" na Casa Branca.
"Cada geração tem um momento em que tem de defender a democracia, as liberdades fundamentais. É por isso que me estou a candidatar à reeleição como Presidente dos EUA. Juntem-se a nós. Vamos terminar o trabalho", escreveu Joe Biden no Twitter, onde também publicou um vídeo.
O chefe de Estado norte-americano já tinha dito na segunda-feira que iria "muito em breve" anunciar formalmente a sua candidatura às eleições de 2024, num momento em que a imprensa norte-americana antecipa que o fará na terça-feira. O Democrata, que aos 80 anos é o Presidente mais velho da história dos Estados Unidos, vem dizendo há meses que pretende concorrer à reeleição.
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Quando visitou a Irlanda a 14 de abril, Biden já havia dito que o anúncio viria "relativamente em breve" quando questionado por jornalistas. E alguns dias antes, em 10 de abril, Joe Biden já havia dito a um repórter da cadeia televisiva NBC que planeava concorrer à eleição, mas ainda não estava pronto para anunciar oficialmente.
Em 2024 Biden poderá defrontar novamente o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, a quem já derrotou em 2020. Trump já anunciou a sua intenção de concorrer à indicação Republicana nas primárias daquele partido, apesar de estar envolvido em vários problemas legais e de já ter sido formalmente acusado num processo criminal em Nova Iorque.
Além de Trump, há já outros cinco candidatos do lado Republicano: a ex-embaixadora norte-americana junto à ONU Nikki Haley, o empresário Vivek Ramaswamy, o ex-governador do Arkansas Asa Hutchinson, o radialista conservador Larry Elder e o empresário Perry Johnson.
Outros políticos conservadores também deram a entender que estão interessados em concorrer, como o governador da Florida, Ron DeSantis, ou o ex-vice-presidente de Trump, Mike Pence, embora até agora nenhum tenha dado esse passo.
Do lado democrata, Biden parece não ter grande oposição, já que grandes personalidades do partido descartaram concorrer e só enfrenta concorrência de figuras sem grande relevância.
Concretamente, apenas duas figuras do partido declararam a sua intenção de concorrer à indicação Democrata: o advogado ambiental e ativista anti-vacinas Robert F. Kennedy, sobrinho do ex-presidente John F. Kennedy (1961-1963); e a autora de livros de autoajuda Marianne Williamson.
O Comité Nacional Democrata apoia totalmente Biden e já disse que não planeia organizar debates para as primárias.