O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, foi reeleito chefe do Governo para mais quatro anos de mandato, num ato eleitoral em que se assistiu também a um aumento da percentagem de votos obtidos pela extrema-direita.
Corpo do artigo
«Podemos dizer com absoluta certeza que ganhamos», disse Viktor Orban, 50 anos, aos apoiantes que o saudaram em Budapeste.
O partido Fidesz, de Orban, conquistou 44,6% dos votos relegando a coligação de centro-esquerda na oposição para o segundo lugar, a qual não foi além dos 25,8%, quando estavam contabilizados 94% dos boletins.
«Estas eleições foram livres. Organizadas num país livre», realçou Viktor Orban.
[youtube:LwvxevcBqNM]
O partido Jobbitk, da extrema-direita húngara, aumentou a sua percentagem para 20,8% contra 16,7% obtidos nas eleições de 2010.
Attila Mesterhazy, o candidato da aliança de centro-esquerda, já disse aceitar os resultados, mas recusa felicitar Orban. «Orban abusou continuamente do poder», disse, ao considerar que a «Hungria não é livre, não é uma democracia».
A grande incógnita das legislativas húngaras é saber se a vitória de Orban lhe garante, como até agora, uma maioria de dois terços no parlamento para a direita do país, resultados que só ao longo do dia hoje serão possíveis apurar.