As imagens podem ser consideradas chocantes. Entre 7 de abril e julho de 1994, o genocídio no Ruanda dizimou entre 500 mil e um milhão de vidas. A guerra durou cem dias, mas deixou marcas irreparáveis.
Corpo do artigo
A maior causa do conflito foi a disputa por terras para a agricultura.
Hutus e tutsis, duas fações do mesmo estrato social, estiveram em confronto. Tutsis, em minoria, tinham uma forte tradição na pecuária e os 84% de hutus estavam maioritariamente ligados à agricultura.
O Presidente Paul Kagame foi o líder rebelde das tropas da Frente Patriótica do Ruanda (RPF) que acabaram com o genocídio. Seguiu-se uma perseguição dos responsáveis pelo genocídio na República Democrática do Congo, onde gerações "exiladas" vivem desde essa altura.