Vinte soldados do Iémen morreram hoje vítimas de vários ataques atribuídos à Al-Qaeda e a homens armados de tribos, indicaram responsáveis militares.
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No último ataque conhecido, «homens armados desconhecidos assassinaram um soldado Zinjibar, na província de Abyan», sul do país, disse uma dessas fontes. De acordo com testemunhas contactadas pela agência de notícias France Press, o ataque ocorreu numa barreira da estrada.
Anteriormente, «activistas da Al-Qaeda emboscaram uma patrulha militar em Mareb, perto de Safer (leste)», onde existem campos de petróleo, matando 11 soldados, disse um oficial de segurança em Sanaa, afirmando que os atacantes dispararam com metralhadoras.
Registaram-se também confrontos entre a tribo de Marib e soldados, numa região mais ao norte, em que «os soldados foram mortos, dois feridos e 30 presos», disse um outro responsável militar e uma fonte tribal. Seis membros da tribo ficaram feridos.
Noutros confrontos entre combatentes tribais e o exército morreram oito pessoas desde quinta-feira, incluindo seis soldados na província de Lahij (sul), segundo um relatório divulgado hoje.
Inúmeros protestos têm decorrido no país nos últimos meses, num movimento de contestação ao presidente do país, Ali Abdallah Saleh, vitimando dezenas de pessoas.
O presidente insistiu hoje na sua «legitimidade constitucional» para estar à frente do país e recebeu positivamente a iniciativa das monarquias do golfo Pérsico divulgada na quinta-feira, no Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), que consiste na formação de um Governo de unidade nacional e no fim do poder do vice-presidente dentro de um mês.