A líder do SPD trabalhista venceu as eleições na Dinamarca, pondo termo a uma década de reformas liberais e de um controlo cada vez mais apertado à imigração.
Corpo do artigo
O primeiro-ministro dinamarquês foi, esta quinta-feira, derrotado nas eleições legislativas e já felicitou a chefe da oposição, Helle Thorning-Schmidt.
Esta é a primeira vez que a Dinamarca vai ter uma mulher a chefiar os destinos do país.
Numa altura em que estão contados 99,2 por cento dos votos, o centro-esquerda vence as eleições com maioria de três deputados.
A líder do SPD trabalhista, de 44 anos, venceu as eleições à justa com uma promessa de política mais social, de estímulo ao emprego e de maior intervenção estatal na economia, pondo fim a uma década de governação conservadora.
A primeira tarefa da líder trabalhista vai ser a de negociar o apoio parlamentar do centro-esquerda ou uma coligação.
A Dinamarca tem uma economia estável e finanças saudáveis, apesar de atravessar um período económico desfavorável marcado por um aumento do desemprego e por uma queda acentuada na construção civil e no mercado imobiliário.
O novo executivo promete, no entanto, aumentar os impostos para os mais riscos, amenizar a política de refugiados e manter a Dinamarca fora do Euro.