Von der Leyen em Kiev para discutir adesão da Ucrânia à UE e sanções contra Moscovo
A presidente da Comissão Europeia garante que tinha esta visita planeada "há muito tempo".
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chegou este sábado de manhã à capital da Ucrânia para discutir o processo de adesão do país à União Europeia (UE) e as sanções contra Moscovo.
Ursula von der Leyen foi recebida pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na estação ferroviária de Kyiv-Pasazhyrskyi pelas 09h45 locais (07h45 em Lisboa).
Good to be back in Kyiv for my 6th war time visit.
- Ursula von der Leyen (@vonderleyen) November 4, 2023
I"m here to discuss Ukraine"s accession path to the EU.
The EU"s financial support to rebuild Ukraine as a modern, prosperous democracy.
And how we will continue to make Russia pay for its war of aggression. pic.twitter.com/dLJ6bUz4UU
A presidente da Comissão e o Presidente ucraniano homenagearam os trabalhadores da ferrovia ucraniana, que desde o início da invasão russa, há mais de um ano e meio, asseguram uma das únicas formas de entrar no país e atravessá-lo.
"Trago sempre comigo um conjunto de tópicos que é necessário abordar. Vamos começar com a questão do alargamento [da UE], em concreto o processo de adesão da Ucrânia. Depois vamos falar sobre o apoio financeiro, o apoio militar à Ucrânia, e também questões relacionadas com o 12.º pacote de sanções", disse von der Leyen durante a viagem para Kiev, na sexta-feira à noite, a um grupo de jornalistas que está a acompanhar a visita, entre os quais a Deutsche Presse-Agentur (DPA), que está a servir de 'pool' para o European Newsroom, do qual a Lusa faz parte.
Na viagem de comboio até à capital da Ucrânia a presidente da Comissão Europeia reconheceu que "é verdade que as atenções do mundo estão mais centradas no Médio Oriente", mas tinha esta visita planeada "há muito tempo".
A visita, que é a sexta de von der Leyen desde o início da invasão russa, estava prevista antes de a Comissão Europeia apresentar o relatório sobre as reformas democráticas que a Ucrânia fez desde que é país candidato à adesão -- desde junho do ano passado -- para que o Conselho Europeu possa decidir em dezembro se avança para as negociações formais com o país.