O soldado Bradley Manning, acusado de fornecer ao portal WikiLeaks milhares de documentos secretos dos EUA, foi hoje condenado a 35 anos de prisão e expulso do exército.
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Bradley Manning era acusado de ter fornecido cerca de 700 mil documentos oficiais dos Estados Unidos ao portal Wikileaks, liderado por Julian Assange.
Este ato levou o governo norte-americano a considerar que Manning compremeteu a segurança nacional e o trabalho diplomático de vários anos.
O soldado tinha 21 anos e era analista informático no Iraque quando forneceu os documentos, entre os quais um vídeo mira de um helicóptero apache dos Estados Unidos a disparar contra supostos rebeldes.
Dois repórteres da Reuters ficaram entre as vítimas desse ataque e o Wikileaks chamou ao vídeo "Assassínio Colateral".
Em 2010, o soldado norte-americano foi detido e, no final de 2011, foi dado início ao processo judicial no tribunal militar de Fort MED
Manning confessou ser o autor da fuga de informação e pediu perdão pelos danos causados aos EUA.
Na semana passada, disse estar ciente de que deve pagar um preço pelas decisões que tomou.
Durante o processo, a defesa argumentou que o objetivo de Bradley Manning tinha sido provocar um debate mais amplo sobre o papel dos militares dos EUA no Iraque e no Afeganistão.
A acusação considera que o jovem soldado deve passar o resto da vida atrás das grades e pede 60 anos de prisão.
A defesa afirma que Manning não deve ficar preso mais de 25 anos.