A decisão surge depois da morte do leão Cecil, conhecido pela juba negra e parte integrante de um estudo científico sobre a longevidade dos leões.
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O Zimbabué anunciou este sábado restrições imediatas à caça de grandes animais (leões, elefantes, leopardos) perto da reserva de Hwange, admitindo apenas quando exista uma autorização especial dos parques nacionais.
"A matança ilegal do leão Cecil fora do Parque Nacional de Hwange, mostrou a necessidade de reforçar ainda mais as regulamentações sobre a caça em todas as áreas que fazem fronteira com o parque", informou a autoridade dos Parques Nacionais do Zimbabué (ZPWMA).
"A caça aos leões, leopardos e elefantes em áreas de fronteira com o Parque Nacional de Hwange é suspensa com efeitos imediatos", acrescenta o comunicado.
Este tipo de caça só pode agora ter lugar se houve uma "autorização, por escrito, do Director-Geral" e "na presença de funcionários do parque".
A ministra do Ambiente do Zimbabué, Oppah Muchinguri, pediu sexta-feira a extradição do norte-americano Walter Palmer, que matou o leão Cecil, animal de uma espécie protegida no país e uma das principais atrações do Parque Nacional de Hwange.
O leão Cecil era um macho dominante na reserva, ficou conhecido pela sua notável juba negra e fazia parte de uma investigação científica sobre a longevidade dos leões realizada pela universidade britânica de Oxford, usando um colar com rádio transmissor.