Jerónimo de Sousa, defendeu hoje que "não há argumento" ou "forma enviesada" que possa impedir a reposição, a 01 de julho, do horário de trabalho das 35 horas semanais na função pública.
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"Não se trata de conquistar qualquer direito novo. O que estamos a propor é que, com a mais elementar justiça, se reponha aquilo que foi roubado, aquilo que foi tirado aos trabalhadores da administração pública", disse, durante um comício em Baleizão, no concelho alentejano de Beja.
Por isso, continuou, "não há argumento, não há forma enviesada que não seja a de concretizar, no próximo dia 01 de julho, essa redução do horário de trabalho".
A edição de hoje do jornal Público titula que "Marcelo ameaça vetar as 35 horas na função pública", noticiando que o Presidente da República "tem dúvidas sobre a oportunidade" do regresso a este horário de trabalho das 35 horas, que tinha sido alargado para as 40 horas pelo anterior Governo PSD/CDS-PP.
Sem se referir diretamente ao Presidente da República, o secretário-geral do PCP aproveitou para abordar este tema no comício deste domingo, de homenagem à trabalhadora rural Catarina Eufémia, assassinada há 61 anos, em Baleizão, pelas forças do regime ditatorial do Estado Novo.