O líder parlamentar diz que "não é num caso de milhares de milhões que se admite o fecho de um único balcão por concelho onde podem estar dois funcionários e com limitação de prestação de serviços".
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Em nota enviada à direção da bancada, Carlos César defende por isso que, na audição a Mário Centeno (já requerida pelo BE), os deputados do PS devem defender que "não se trata de intromissão em matéria de gestão mas sim de intervenção em matéria de serviço público".
"Se pode ser admissível que o governo, apesar de acionista único, não queira dar orientação, têm razão os que acham que o parlamento não deve assobiar para o ar. Assim, salvo decisão, na primeira oportunidade, em contrário, da direção ou do grupo, é esta a orientação que vai vigorando", escreve César, numa nota a que a TSF teve acesso.
Nessa nota, o líder parlamentar defende que a bancada do PS "deve defender que não é num caso de milhares de milhões que se admite o fecho de um único balcão por concelho onde podem estar dois funcionários e com limitação de prestação de serviços".
Nos últimos dias, BE, PCP e Verdes têm contestado a questão do encerramento de cerca de 70 balcões até ao final do ano, numa redução total de 180, no final de 2020.
Ainda ontem, Pedro Passos Coelho considerou que o encerramento de balcões da CGD é de um "cinismo atroz" por parte dos socialistas, comunistas e bloquistas.